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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Rock Solidário foi um sucesso!
Fala galera! Bom, agradecemos a todos que foram ao evento. Novos eventos acontecerão, fiquem ligados em mais novidades da Mobile drink. E saiba mais também sobre as outras bandas que se apresentaram no evento. São elas: Marafos, Lado 2 e 7 Quedas.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Lobão solta sua língua afiada contra o Rio.
Não dá pra discordar da verdade. Mais uma vez Lobão tem razão em falar mal daquilo que já foi pólo cultural do país. Esse texto foi tirado do DIA ONLINE ( 09/02/11 ) e coloquei somente os trechos que são pertinentes a música e a cultura do Rio. Leia e pense no que se pode fazer pra melhorar. COMENTE.
Rio - Lobão fica hipnotizado com o que parece ser uma cena de cinema: de madrugada, perambulando na Lapa, ele dá de cara com um cadáver em pleno fervo da Avenida Mem de Sá. “Ele estava lá paradão, como todo cadáver, em cima de uma poça de sangue na frente do botequim e ninguém em volta dando bola, uma loucura”, reage o roqueiro que tem fama de louco. “Quando o rabecão chega, o dono do bar coloca uma mesa em cima da poça de sangue e a vida continua. Foi a gota d’água, por isso resolvi deixar a cidade. Não posso ser cúmplice disso”, desabafa Lobão.
O músico carioca ainda se lembra bem daquela imagem ‘punk’ e, desde 2006, juntou toda a sua tribo, deixou o Rio e foi atear som em São Paulo. Nesta sexta-feira, porém, o cantor, compositor e multi-instrumentista recorda o princípio da carreira e revisita sua obra no Circo Voador, na mesma Lapa, onde um cenário de fim do mundo há cinco anos o fez achar que tudo deu errado. “Amo minha cidade, mas estou em discordância cultural com o Rio, que hoje é só novela, samba, funk, futebol e um padrezeco surfista no domingo. A cidade está um caco e todos achando tudo joia”, dispara sua metralhadora giratória.
No Circo Voador, ele vai apresentar duas novas canções, ‘Das Tripas, Coração’ e ‘Song For Sampa’. Esta, traz o verso “Passageiros no metrô/Rua Augusta e roquenrou/Eu penso, essa é minha cidade”, e é uma declaração de amor à cidade onde mora hoje. “O Rio está sem rebeldia e isso aproxima a cidade do túmulo do rock, cheio de gente milimetricamente mal vestida. O cara que ouvia Led Zeppelin semana passada agora toca chorinho na Lapa. Se colocar um ‘pauduretrônomo’ nesses caras, vai dar baixa total. No Rock In Rio, periga o público formar uma quadrilha de São João na frente do show do Iron Maiden”, prevê.
Enquanto denuncia o que classifica como decadência sem elegância do Rio, Lobão defende-se do rótulo de maluco. “Dizem que sou louco para acabar com meu discurso. Acha que é fácil tocar 15 instrumentos, compor, lançar discos e ainda ser empresário? Não dá para uma pessoa maluquinha fazer isso durante 35 anos, não é?”.
Rio - Lobão fica hipnotizado com o que parece ser uma cena de cinema: de madrugada, perambulando na Lapa, ele dá de cara com um cadáver em pleno fervo da Avenida Mem de Sá. “Ele estava lá paradão, como todo cadáver, em cima de uma poça de sangue na frente do botequim e ninguém em volta dando bola, uma loucura”, reage o roqueiro que tem fama de louco. “Quando o rabecão chega, o dono do bar coloca uma mesa em cima da poça de sangue e a vida continua. Foi a gota d’água, por isso resolvi deixar a cidade. Não posso ser cúmplice disso”, desabafa Lobão.
O músico carioca ainda se lembra bem daquela imagem ‘punk’ e, desde 2006, juntou toda a sua tribo, deixou o Rio e foi atear som em São Paulo. Nesta sexta-feira, porém, o cantor, compositor e multi-instrumentista recorda o princípio da carreira e revisita sua obra no Circo Voador, na mesma Lapa, onde um cenário de fim do mundo há cinco anos o fez achar que tudo deu errado. “Amo minha cidade, mas estou em discordância cultural com o Rio, que hoje é só novela, samba, funk, futebol e um padrezeco surfista no domingo. A cidade está um caco e todos achando tudo joia”, dispara sua metralhadora giratória.
No Circo Voador, ele vai apresentar duas novas canções, ‘Das Tripas, Coração’ e ‘Song For Sampa’. Esta, traz o verso “Passageiros no metrô/Rua Augusta e roquenrou/Eu penso, essa é minha cidade”, e é uma declaração de amor à cidade onde mora hoje. “O Rio está sem rebeldia e isso aproxima a cidade do túmulo do rock, cheio de gente milimetricamente mal vestida. O cara que ouvia Led Zeppelin semana passada agora toca chorinho na Lapa. Se colocar um ‘pauduretrônomo’ nesses caras, vai dar baixa total. No Rock In Rio, periga o público formar uma quadrilha de São João na frente do show do Iron Maiden”, prevê.
Enquanto denuncia o que classifica como decadência sem elegância do Rio, Lobão defende-se do rótulo de maluco. “Dizem que sou louco para acabar com meu discurso. Acha que é fácil tocar 15 instrumentos, compor, lançar discos e ainda ser empresário? Não dá para uma pessoa maluquinha fazer isso durante 35 anos, não é?”.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A nova formação da MOBILE DRINK.
Esta é a nova formação da Mobile Drink. Da esquerda para direita: Bruno Valadão ( baterista ), Pedro Faria ( baixista ), Ronan ( vocalista ), Guilherme Moraes ( guitarrista ). A foto foi tirada num momento de descontração depois da pré-gravação que fizemos no estúdio da banda MARAFOS.
Estamos empolgados com o show grátis do dia 12 / 02. Ainda ensaiando pra valer, pois vamos tocar todas as músicas novas e algumas surpresas de covers bem “FODAS” pra vocês. Compareça vai ser foda!
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Assunto de banda para bandas. ( vc q tem banda vai ser legal ler isto.)
Olá pessoal! Hoje vou falar de algo muito importante para vocês que tem banda e querem tocar, mostrar o som seja lá onde for.
Bom, antes de tudo deve se ter muito cuidado em escolher os eventos. Não tenha preconceito só por que é um bar, uma espelunca, ou qualquer coisa parecida. Já tocamos em lugares com um “puta” visual maneiro e que tinha o som horroroso, ao contrário do lugar “espelunca” com um “puta” som foda! O lance de ter palco ou não, isso não deve importar muito. O importante é o espaço ter um bom e honesto equipamento para que tudo que seja tocado seja ouvido com exatidão. Se ganha muito mais com isso não é verdade!
Outra coisa que também acho um absurdo é a banda ter que vender ingresso para tocar em certos eventos. Isso é uma prática executada por grande parte dos produtores aqui no Rio de Janeiro que tem que acabar. Como!? Bom, começando em não aceitar tocar nesse sistema. Sei que a vontade de tocar, de mostrar o som é forte. Mas, muitas das bandas que conheço, que entram neste esquema, acabam tomando prejuízo. A maioria destes produtores, aproveitam o início da “mulecada” que acabou de ganhar o seu instrumento, que formou uma banda agora, tirou meia dúzia de músicas e já se acha apta a tocar. E este tipo de produtor aparece dizendo que esta “mulecada” tem condições pra tocar no evento dele, o que é uma mentira! É lógico que ele quer incorporar a banda iniciante neste sistema de venda de ingressos. Estes “produteros” vamos chamar este tipo de produtor assim, ok. Bom, os “produteros” adoram estas bandas que estão no comecinho de carreira. Pois ele sabe que estas poderão vender os ingressos com mais facilidade. Papai, Mamãe, Titia, Vovó e até o cachorro se pudesse pagar estaria neste evento para ver o futuro e promissor músico da família. Mas todos nós sabemos que no decorrer das sequências de datas de shows desta banda, este número se reduz gradativamente. Os amigos vão ter outras coisas a fazer e a família também. Nós da Mobile Drink, já tocamos em eventos que só tinham bandas, uma tocando para a outra. Bizarro né? Mas isso rola! E isso também demonstra que o cara, o produtero, nem divulgação própria do evento dele ele fez. Deixando isso a cargo de todas as bandas convidadas. E o que acontece com tudo isso? A banda acaba perdendo dinheiro. Dinheiro que poderia ser investido em uma boa sala de ensaio, uma boa pré-gravação das músicas próprias para a banda melhorar ainda mais a música autorais. Por isso meus amigos que estão começando agora no mundo da música, tenham paciência. Leve amigos sinceros para os seus ensaios, pergunte para eles o que acham das execuções das músicas próprias ou covers se tiver. Exija sinceridade total e brutal por parte deles. Escute, absorva e analise o que eles dirão. Não fique discordando do que eles disserem. Se fizer isso nem deveria tê-los levado ao ensaio. E depois de tudo isso, quando você estiver apto para uma apresentação, vá para estrada. É muito legal quando se vai assistir um evento de rock, às escuras, e você assiste uma banda super afinada e sintonizada. Horrível é quando acontece o contrário! Bandas que mal sabem tocar, e pior, não sabem que direção de sonoridade seguir. Isso acaba desmerecendo todo circuito underground carioca. Isso acaba assustando a platéia deste ou qualquer outro tipo de espaço que submetesse a deixar isso acontecer. Você que tem banda não vai querer manchar seu currículo com isso não é mesmo?! Por isso galera ensaie, ensaie bastante. E quando for chamado para tocar em algum evento só toque se este não lhe cobrar absolutamente nada, a não ser o compromisso de estar lá no dia e na hora marcada, ok. Somos músicos, artistas, e queremos ser tratados com respeito, com dignidade! Toquem nos eventos legais, honestos. Pois eles é que trarão mais e mais oportunidades pra você mostrar seu som. Uma boa apresentação sempre levará a sua banda para outra bela apresentação em outro lugar. Isso é certo, acredite!
Então pessoal, vou ficando por aqui! Espero que tenham gostado do texto, no próximo post vou dar dicas legais que podem ajudar a reverter este sistema covarde de vendas de ingressos. Um grande abraço a todos, e saibam que o circuito underground carioca está assim, uma merda, por que nós deixamos acontecer. Deixamos o monstro crescer. Cabe a nós destruí-lo! Comentem coloque suas idéias aqui também. Vamos trabalhar juntos para que as coisas fiquem legais pra todo mundo.
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